Saturday, December 27, 2008

27 DEZEMBRO - 700:"MUITÍSSIMO BEM"?

ALERTAS DO GOOGLE SOBRE AICEP de 27.12.2008
AGÊNCIA FINANCEIRA 27 DE DEZEMBRO
«Portugal Exportador» conta com participação de 700 empresas
2008/12/11 20:17 Lara Ferin
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Missão está cumprida, adianta responsável do evento
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A terceira edição do Fórum «Missão Exportar» contou com a participação de 700 empresas portuguesas e a responsável do projecto, Fátima Vila Nova esclareceu que o evento «tem interesse».
«Eu penso que este Portugal Exportador correu muitíssimo bem», adiantou Fátima Vila Nova à Agência Financeira.
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A responsável enumera duas razões para o sucesso do fórum. A primeira tem a ver com a participação das empresas e a outra prende-se com as novidades deste ano.
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«Tivemos a participação de 700 empresas portuguesas, das quais 60 por cento são fora da zona de Lisboa. Por outro lado, os debates temáticos foram verdadeiras obras», disse.
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«Podemos considerar que a missão está cumprida», concluiu.

Friday, December 26, 2008

28 DEZEMBRO - EXPORTAÇÕES PARA A CHINA 2007 e 2008?


As estatísticas chinesas assinalam, pelo segundo ano consecutivo, uma quebra acima de 17% nas importações oriundas de Portugal.
Mas os dados publicados pela Lusa, no artigo abaixo citado, referem um crescimento de 1%.
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Fonte: Lusa

Balanço/2008: Novos mercados ganham peso nas exportações portuguesas
28 de Dezembro de 2008, 09:01
Lisboa, 26 Dez (Lusa) -


Em 2008, as exportações portuguesas para fora da União Europeia (UE) ganharam peso no comércio externo, com Portugal a apostar em novos mercados, limitando o abrandamento das exportações num cenário de crise global, segundo dados recolhidos pela Lusa.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2005 e 2007, as vendas de Portugal a países fora da UE subiram de 20 para 25 por cento das vendas totais ao estrangeiro. No final de Setembro de 2008, os últimos dados disponíveis, tinham subido 28 por cento.
Num cenário de abrandamento do ritmo das exportações, ao longo de 2008, as vendas para mercados alternativos têm limitado essa desaceleração.
Os dados do INE até Outubro mostram que Angola e os EUA eram os mais importantes parceiros portugueses fora da União Europeia, com as exportações para esses países a representar 21 e 14 por cento das vendas extra UE. Singapura também ocupa um lugar de destaque, absorvendo nove por cento dessas vendas, sendo que muitas das exportações para a cidade-estado têm a China como mercado final. (Nota: As estatísticas de Singapura, na vertente re-exportações, não confirma esta afirmação. As exportações da Qimonda para Singapura incorporam equipamentos que são exportados sobretudo para os EUA e Europa).
No terceiro trimestre, as exportações totais cresceram 0,7 por cento, abaixo dos 1,8 por cento dos três meses anteriores e dos 3,9 por cento do primeiro trimestre (variações homólogas).
Dos 8.415 milhões de euros que Portugal exportou para fora da UE, 1.809 milhões de euros foram para Angola e 1.172 milhões de euros foram para os EUA (de Janeiro a Outubro).
Até Outubro, as exportações para Angola subiram 32 por cento, face a igual período do ano anterior, constituindo a maior variação absoluta das exportações para fora da UE.
Essa variação percentual foi superior ao crescimento de 30 por cento das vendas para o Brasil mas inferior à expansão de 50 por cento para a Rússia e de 58 por cento para a Índia.
A Rússia representa dois por cento das exportações extra UE e o mercado indiano 0,5 por cento.
No mesmo período, as exportações para os EUA caíram 22 por cento, apesar de o euro ter recuado 15 por cento contra o dólar, num período em que a economia norte-americana entrou em forte desaceleração.
Ainda assim, os EUA continuam a ser o segundo maior destino das exportações portuguesas para fora da UE.
No topo da lista dos principais produtos exportados para fora da UE estão as máquinas e produtos transformados, segundo dados do INE.
IRE
Lusa/Fim


Wednesday, December 24, 2008

24 DEZEMBRO - EXPORTAÇÕES PARA A CHINA EM QUEBRA SUSTENTADA

"É completamente inadmissível que, nos primeiros oito meses de 2008, as importações da China com origem em Portugal tenham tido mais uma quebra de 17,6%, em relação a igual período do ano anterior (fonte: mofcom.gov.cn), continuando a perda de ritmo de 2007.
Quando ao mesmo tempo, e à semelhança do que ocorrera em 2007, a Irlanda teve um crescimento de 53,% e a Dinamarca de 55,1%. E a Espanha cresceu 39,3%.
Quando o volume das importações da China com origem em Portugal não vai além de 13% do volume das importações da Irlanda ou da Dinamarca e de 6% das de Espanha."
in Joao Santos Lucas
Muito Tarda a Despertar, Diário Económico, 24.12.2008

Friday, December 12, 2008

12 DEZEMBRO - MISSÃO EXPORTAR 2008

“É fundamental apoiar as empresas exportadoras”

12/12/08, 10:01 Almerinda Romeira

http://www.oje.pt/noticiaSuplemento.aspx?channelid=58B5B349-AFD3-4703-ACE0-DD250DF5F837&contentid=78B11BA4-3E7D-43F4-A0C7-EC6C933F2902&channelidPai=58B5B349-AFD3-4703-ACE0-DD250DF5F837

O Centro de Congressos de Lisboa acolheu dia 11 de Dezembro a iniciativa Portugal Exportador-Missão Exportar 2008. Segundo Fátima Vila Maior, responsável pela área de internacionalização da AIP, o evento teve como objectivo dar a conhecer oportunidades de negócio em mercados não tradicionais e de maior crescimento económico.

No que consiste a iniciativa Portugal Exportador-Missão Exportar 2008?
O Portugal Exportador Fórum Missão Exportar é uma iniciativa AIP-CE, BES e AICEP, com o apoio da Cosec e da PLMJ. Tem como principal objectivo dotar as empresas portuguesas de ferramentas fundamentais para iniciar ou alargar as suas capacidades de exportação permitindo aos empresários uma "visão" integrada das vantagens da exportação, dos instrumentos, apoios e serviços públicos e privados ao seu alcance.

Quando foi lançada?
Esta iniciativa foi lançada em 2006, pois já nesta altura a AIP-CE considerava fundamental ajudar as empresas de forma a alargar a base exportadora nacional. Este fórum nasceu com o objectivo de apoiar as empresas portuguesas na decisão de se iniciarem na exportação despistando novas empresas e novos sectores potencialmente exportadores.

Esta edição realiza-se num momento particularmente difícil da economia mundial....
Neste contexto internacional especialmente desfavorável é fundamental apoiar as empresas exportadoras sobretudo dando a conhecer as oportunidades em outros mercados que não os tradicionais e onde as taxas de crescimento económico são mais favoráveis. Foram seleccionados mercados, relativamente aos quais as empresas poderão recolher informação estratégica relevante para a sustentação de um plano de internacionalização, como informação sobre mercados/sectores, trâmites legais, seguros de crédito, cadeias de distribuição, logística e transporte.

Que resultados apresentam quatro edições da iniciativa?
Nas edições anteriores (duas em Lisboa e uma em Braga e em Viseu), onde contámos com o apoio das Associações empresariais locais, tivemos a participação de mais de 3500 empresas, das quais cerca de 1500 afirmaram após o evento estarem motivadas para iniciar a sua actividade exportadora. Existem várias empresas inovadoras que não consideram a hipótese de exportar muitas vezes por falta de apoios, não só financeiros mas também por necessidade de capacitação técnica, de informação sobre outros mercados, de conhecimento. O risco de uma operação mal sucedida pode ser fatal sobretudo quando estamos a falar de PMEs que são basicamente o target deste evento.

Este ano, quais são os mercados considerados estratégicos para a internacionalização das empresas portuguesas? Como foi feita a escolha desses mercados?
Na actual conjuntura em que é expectável um abrandamento das economias que têm sido o principal destino de exportações é fundamental encontrar novas oportunidades em outros mercados. As empresas portuguesas têm pela frente um enorme desafio que passa por diversificar mercados e encontrar novos parceiros. A localização periférica de Portugal relativamente à Europa poderá ser uma vantagem competitiva tendo em conta que o nosso País está no centro do triângulo África, América do Norte e do Sul. Por outro lado, a nossa posição é estratégica na bacia do Mediterrâneo, quando consideramos as oportunidades que surgem dos países do Magreb até ao Médio Oriente. Tendo em contas as alterações no panorama económico mundial e o conhecimento que temos das capacidades das nossas empresas e empresários foram escolhidos 16 mercados. A saber: China, Líbia, Argélia, Marrocos, Venezuela, Angola, Moçambique, Brasil, EUA, Emirados Árabes Unidos, Índia, Rússia, Turquia; Tunísia, República Dominicana e África do Sul.

Falamos de oportunidades de investimento ou de mercados mais permeáveis às exportações portuguesas?
Cada País é abordado em função das oportunidades detectadas, que consideramos serem as mais relevantes. Estas oportunidades poderão ser de investimento, de exportação, de parceria com empresas locais, de reposicionamento de abordagem. Por exemplo, existirão mais oportunidades na Tunísia, mas neste mercado iremos dar a conhecer os mega projectos de infra-estruturas e construção que serão desenvolvidos nos próximos anos. (...)

Quem são os principais destinatários de Portugal Exportador-Missão Exportar?
O Portugal Exportador - Missão Exportar é dirigido a micro, pequenas ou médias empresas com potencialidade, que querem dar os primeiros passos de internacionalização e também a todas as empresas, que já tendo experiência exportadora, pretendem alargar as suas capacidades de exportação e conhecer as oportunidades em outros mercados alternativos.

Além de workshops, que outras actividades encontramos no Centro de Congressos de Lisboa?
Para além dos worshops (16) há também uma zona destinada a empresas e entidades ligadas a serviços cuja importância é decisiva para a competitividade das nossas exportações, tais como banca, seguros de crédito, consultoria, feiras e construção de stands e transitários. No espaço estão representados o Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações, através da associação de portos e do Gablogis, diversas associações sectoriais e regionais, várias câmaras de comércio e embaixadas. A AIP, o BES e a AICEP têm espaço próprio, assim como a COSEC e PLMJ.
Em simultâneo decorrem os cafés temáticos, será apresentada a iniciativa PortugalTouch, bem como o Clube PME Internacional, cujo objectivo é a criação de uma rede de empresas que desenvolvam actividades de internacionalização.

Quais são os primeiros passos que uma empresa candidata à internacionalização pode dar já hoje?
O objectivo principal é a possibilidade que lhe é dada de poder recolher informação relevante para a sua tomada de decisão, ficar a saber quais os apoios e quais as entidades que a poderão ajudar nesse processo tendo a oportunidade de dialogar e colocar questões às entidades privadas ou públicas presentes.
Poderá igualmente ter acesso a vastíssima informação sobre vários mercados e ficar a conhecer as experiências e eventuais dificuldades com que se defrontaram outras empresas. Os cafés temáticos, orientados para a resolução de problemas concretos como o transporte ou a gestão do risco nas transacções em Angola, poderão ser também uma boa ajuda.

Ao longo destes anos, qual tem sido o trabalho desenvolvido pela área de internacionalização da AIP no abrir de portas dos mercados externos às empresas nacionais?
A área de internacionalização da AIP é vocacionada para apoiar as empresas pelo que tem organizado, ao longo destes anos, várias missões empresariais e participações colectivas em feiras em diversos mercados. Desenvolveu igualmente o projecto ASIEX (para mercados asiáticos), o Pme Internacional, projecto de capacitação focalizado em mercados da Europa e África, e mais recentemente o Portugaltouch, dirigido às empresas fornecedoras do sector de hotelaria e restauração.
Mas a grande mais valia, além do aconselhamento técnico, é a possibilidade de utilizar a sua network internacional (mais de 300) constituída por vários parceiros, na sua maioria também estruturas representativas dos empresários e com quem tem acordos de cooperação. A sua actividade em vários comités temáticos e conselhos empresariais em vários países é fundamental para a criação de uma network de conhecimento que coloca ao dispor das empresas.

Thursday, December 11, 2008

11 DEZEMBRO - MISSÃO EXPORTAR 2008

Portugal Exportador - Missão Exportar 2008 - 11 de Dezembro 08 - 10h00 / 18h00

http://www.missaoexportar.aip.pt/portal

PORTUGAL EXPORTADOR - MISSÃO EXPORTAR 2008 é uma iniciativa da AIP-CE, Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial e do BES - Banco Espírito Santo, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro de Portugal, o apoio da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa e da AICEP Portugal Global, o patrocínio da COSEC - Companhia de Seguro de Créditos SA e a parceria da PLMJ - A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados, Sociedade de Advogados, RL.


Dirigido prioritariamente às empresas que querem dar os primeiros passos para a internacionalização e/ou alargar as suas capacidades de exportação, a presença de cerca de 3000 visitantes nas edições de 2006 e 2007 foi reveladora da importância deste evento para todas as empresas portuguesas e o seu sucesso em muito se deveu ao empenho e capacidade mobilizadora de todos os intervenientes.


PORTUGAL EXPORTADOR - MISSÃO EXPORTAR 2008 permitirá aos empresários uma visão integrada das entidades, instrumentos, apoios e serviços disponíveis para iniciar ou estruturar a actividade exportadora da empresa, nomeadamente:
encontrar resposta às primeiras perguntas;
contactar com especialistas das entidades presentes;
ter acesso a informação privilegiada relativamente aos sectores automóvel, bens de consumo, casa, construção e materiais de construção, hotelaria, logística, entre outros;
ter acesso a informação privilegiada relativamente aos mercados da África do Sul, Angola, Argélia, Brasil, China, Emiratos Árabes, EUA, India, Líbia, Marrocos, Moçambique, República Dominicana, Rússia, Turquia e Venezuela;
participar nos Cafés Temáticos sobre variados temas ligados à internacionalização das empresas portuguesas;
beneficiar de apoio de consultoria na área do financiamento, seguros de crédito e tecnologias de informação.


PORTUGAL EXPORTADOR - MISSÃO EXPORTAR 2008 contará ainda com a participação de várias entidades, nomeadamente as Associações Empresariais Regionais e Sectoriais.
Cerca de 40 Embaixadas acreditadas em Portugal e uma dezena de Câmaras de Comércio e Indústria bilaterais estarão igualmente presentes e proporcionarão documentação e informação sobre os respectivos países.

Wednesday, September 3, 2008

3 SETEMBRO ÁSIA: DESERTO PARA PORTUGAL

"Se excluirmos o valor das exportações para a região mais populosa do Mundo, nomeadamente para Singapura e Malásia, de produtos produzidos por algumas empresas multinacionais de origem estrangeira a operarem em Portugal, a Ásia é quase um deserto para Portugal. E com agravamentos, como as estatísticas das exportações relativas aos cinco primeiros meses deste ano indiciam. As exportações para o Japão decaíram 46% em relação a igual período do ano passado. Mas as importações do Japão, de Janeiro a Junho de 2008, com origem na UE, estabilizaram num crescimento de 0,2% relativamente a igual período de 2007. Houve quebras nas importações de países da UE, não tão acentuadas como as sofridas por Portugal, e houve crescimentos nos casos da Alemanha (3,6%) ou Espanha (11,2%), entre outros. O que confirma não serem uma inevitabilidade as perdas nacionais."
in João Santos Lucas, A Última Prioridade, Diário Económico, 3.9.2008