As estatísticas chinesas assinalam, pelo segundo ano consecutivo, uma quebra acima de 17% nas importações oriundas de Portugal.
Mas os dados publicados pela Lusa, no artigo abaixo citado, referem um crescimento de 1%.
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Fonte: Lusa
Balanço/2008: Novos mercados ganham peso nas exportações portuguesas
28 de Dezembro de 2008, 09:01
Lisboa, 26 Dez (Lusa) -
28 de Dezembro de 2008, 09:01
Lisboa, 26 Dez (Lusa) -
Em 2008, as exportações portuguesas para fora da União Europeia (UE) ganharam peso no comércio externo, com Portugal a apostar em novos mercados, limitando o abrandamento das exportações num cenário de crise global, segundo dados recolhidos pela Lusa.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2005 e 2007, as vendas de Portugal a países fora da UE subiram de 20 para 25 por cento das vendas totais ao estrangeiro. No final de Setembro de 2008, os últimos dados disponíveis, tinham subido 28 por cento.
Num cenário de abrandamento do ritmo das exportações, ao longo de 2008, as vendas para mercados alternativos têm limitado essa desaceleração.
Os dados do INE até Outubro mostram que Angola e os EUA eram os mais importantes parceiros portugueses fora da União Europeia, com as exportações para esses países a representar 21 e 14 por cento das vendas extra UE. Singapura também ocupa um lugar de destaque, absorvendo nove por cento dessas vendas, sendo que muitas das exportações para a cidade-estado têm a China como mercado final. (Nota: As estatísticas de Singapura, na vertente re-exportações, não confirma esta afirmação. As exportações da Qimonda para Singapura incorporam equipamentos que são exportados sobretudo para os EUA e Europa).
No terceiro trimestre, as exportações totais cresceram 0,7 por cento, abaixo dos 1,8 por cento dos três meses anteriores e dos 3,9 por cento do primeiro trimestre (variações homólogas).
Dos 8.415 milhões de euros que Portugal exportou para fora da UE, 1.809 milhões de euros foram para Angola e 1.172 milhões de euros foram para os EUA (de Janeiro a Outubro).
Até Outubro, as exportações para Angola subiram 32 por cento, face a igual período do ano anterior, constituindo a maior variação absoluta das exportações para fora da UE.
Essa variação percentual foi superior ao crescimento de 30 por cento das vendas para o Brasil mas inferior à expansão de 50 por cento para a Rússia e de 58 por cento para a Índia.
A Rússia representa dois por cento das exportações extra UE e o mercado indiano 0,5 por cento.
No mesmo período, as exportações para os EUA caíram 22 por cento, apesar de o euro ter recuado 15 por cento contra o dólar, num período em que a economia norte-americana entrou em forte desaceleração.
No mesmo período, as exportações para os EUA caíram 22 por cento, apesar de o euro ter recuado 15 por cento contra o dólar, num período em que a economia norte-americana entrou em forte desaceleração.
Ainda assim, os EUA continuam a ser o segundo maior destino das exportações portuguesas para fora da UE.
No topo da lista dos principais produtos exportados para fora da UE estão as máquinas e produtos transformados, segundo dados do INE.
IRE
Lusa/Fim
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